terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Estrutura Interna e Externa de "Felizmente há Luar!"

Estrutura Externa •A obra apresenta dois actos, não se encontrando, todavia, dividida em cenas. Referindo-se à organização bipolar da obra, José de Oliveira Barata afirma o seguinte: «Expressando-se dicotomicamente, mas evitando os prejuízos de uma apresentação maniqueísta, Sttau Monteiro transferia para a realidade cénica o verso e o reverso da complexa realidade sociopolítica que o país vivia.» ´ Estrutura Interna •«Felizmente há luar!» evoca uma época histórica em que ocorre um facto também ele histórico e protagonizado por uma figura histórica: a conspiração abortada de 1817 e na qual se destaca o general Gomes Freire de Andrade. •O conflito da peça nasce da oposição existente entre as “forças do futuro”, cuja figura central e emblemática é o referido General, símbolo da mudança, do progresso, da luta pela liberdade, e as “forças do passado”, representadas por Beresford, Principal Sousa e D. Miguel. •Verifica-se um paralelismo na construção dos dois actos: ambos iniciam com os monólogos patéticos de Manuel «o mais consciencioso dos populares» e símbolo do povo consciente e crítico. No acto I, as falas subsequentes ao monólogo transmitem informações relativas ao contexto histórico e, posteriormente, no acto II, reiterar-se-ão os aspectos já apresentados anteriormente.

Sem comentários:

Enviar um comentário